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7 passos para sua franquia se planejar e não passar aperto em momentos econômicos desfavoráveis

O mercado de varejo e franquias precisa ficar atento aos próximos meses, não só pelo período pré-eleição, mas, também, por conta de uma conclusão feita por grande parte dos empresários e economistas: 2018 não será um bom ano para a economia nacional.

Independente de quem vença a disputa eleitoral, será necessário iniciar reformas para conter a crise que ainda persiste. Por exemplo, caso algum político alinhado com ideais de governos anteriores vença as eleições, o país deve se preparar para enfrentar uma retração. Isso se deve, em boa parte, à grave crise financeira decorrente dos mandatos anteriores. Com isso, o governo irá cortar gastos, fazendo com que toda a cadeia, que dependa dessa injeção de dinheiro, sinta o abalo.

A boa notícia é que algumas áreas, muito provavelmente, sairão ilesas desta possível crise. Redes varejistas como as de saúde e alimentação estão menos propensas a sentirem esta crise. O hábito de comer fora de casa está crescendo entre os brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o consumo em bares e restaurantes aumentou 15% no período da Copa. Além disso, a ascensão da classe C impulsionou os gastos com serviços na área da saúde, as pessoas não se preocupam mais em poupar tanto.

As áreas que serão mais afetadas são as que necessitam de obras de infraestrutura e as que dependem de financiamentos, pois o poder de compra da população, em função desses novos gastos, será menor. Para tentar driblar essa situação, é recomendado que os lojistas comecem, desde já, um planejamento, com foco em fazer caixa e vender.

Na prática, é recomendado ter um objetivo alinhado com a alta gestão da empresa, que dará um norte para o desenvolvimento de um plano de ação eficaz para toda a rede. Confira a seguir os 7 passos para sua franquia se planejar e não passar aperto em 2018:

1. Definir  os objetivos dos sócios

A equipe deve se reunir para estabelecer as metas e objetivos da empresa para o ano, quanto às vendas e faturamento, traçando os caminhos e nomeando os responsáveis pelo levantamento de cada um deles.

2. Fazer um alinhamento estratégico da diretoria

Para um planejamento de sucesso, é necessário que todos os níveis e áreas da empresa tenham conhecimento do objetivo traçado, para que todos possam incorporá-lo. Levando em conta o ano fiscal brasileiro, o ideal é que se faça, no máximo, até outubro, garantindo uma melhor absorção da equipe, que iniciará o próximo ano focado no resultado.

3. Desdobrar os objetivos, com aplicação prática destes em ações

Para começar a colher bons resultados, é necessário transformar esse planejamento em algo mais palpável. Para isso, é fundamental aperfeiçoar os processos internos, reduzir os gastos, melhorar o atendimento ao cliente e a margem de produtos vendidos.

4. Traduzir as ações planejadas em números, levantamentos econômicos e financeiros

A lição de casa clássica: gastar com mais qualidade. É primordial realizar uma análise para mensurar se os custos condizem com as projeções de vendas estabelecidas para um retorno do capital, tornando possível a tomada de ações corretivas.

5. Rodar o modelo e realizar os ajustes

Se a conta do retorno do capital x custos não bater, será necessário recalcular as ações, para que os números fiquem alinhados, garantindo o objetivo traçado inicialmente.

6. Fechar e aprovar o plano junto à Diretoria e aos sócios

Após todas as medidas acima terem sido tomadas, a alta gestão e o departamento financeiro darão o aval para o início da execução do planejamento.

7. Partir para a execução

Com todos os membros da empresa engajados sobre as metas pré-estabelecidas pela diretoria, o objetivo fica mais claro e dinâmico dentro da corporação.

É essencial lembrar que, mesmo com o planejamento, o risco existirá sempre, mas a tomada da ação é importantíssima e fundamental. Planejar é sempre o melhor caminho.