Há um bom tempo especula-se sobre o que esperar da economia do Brasil no ano de 2018. Agora, com o ano em curso, muito do que se conjecturou de fato tem vindo à tona. Após a recente apresentação dos resultados econômicos do segundo trimestre, especialistas reconhecem um cenário de estagnação técnica – fenômeno de dois trimestres consecutivos de manutenção ou alta praticamente nula no PIB. Para piorar, o prognóstico para os próximos dois trimestres – e até mesmo para o ano de 2019 – não é dos melhores.
Com um cenário tão desanimador, que estratégias adotar para navegar através da crise e sair com as finanças intactas? Quais são as alternativas de investimento que vêm resistindo bravamente à estagnação da economia? Onde alocar seus recursos de modo a não se prejudicar, ou até mesmo de modo a usufruir do cenário recessivo? Este artigo foi elaborado no intuito de responder a essas e outras perguntas. Bom proveito!
Antes de qualquer coisa, é preciso entender as conclusões dos especialistas após a divulgação do PIB do segundo trimestre de 2018 – conclusões essas que não foram novidade para ninguém, dada a nítida estagnação da economia do país. O PIB do primeiro trimestre, que ao ser divulgado em Maio apresentou crescimento de 0,4%. O PIB do segundo trimestre apresentou queda de 0,2% em relação ao primeiro. Analistas atestam que a atual conjuntura econômica se deve às eleições presidenciais que se aproximam e a resquícios da grave crise econômica enfrentada nos últimos anos, além inúmeros outros fatores que extrapolam o escopo deste artigo.
O potencial de crescimento do Brasil é inegável. Contudo, em se tratando de um horizonte mais curto, o pessimismo impera dentre os entendidos. Assim sendo, como proceder?
Felizmente, até mesmo no atual cenário de estagnação da economia há alternativas para quem deseja empreender. O setor de Franchising, por exemplo, parece imune às oscilações da economia brasileira, e vem apresentando um crescimento sólido ao longo da última década.
De acordo com os últimos dados oficiais da Associação Brasileira de Franchising – ABF, por exemplo, o setor de Franchising brasileiro apresentou em 2017 um faturamento acima da cifra dos R$163 bilhões e gerou mais de 1 milhão de empregos diretos. Basta uma análise simples para entender como o setor pode apresentar um desempenho tão discrepante do apresentado pelo restante da economia.
Para que o país se expanda na medida de seu potencial, grandes reformas serão necessárias – desde uma reforma tributária, passando por uma reestruturação dos sistemas de saúde e educação, sem deixar de lado a infraestrutura de logística e transportes. Por isso o crescimento do Brasil é tão moroso: tais mudanças – mandatórias para o desenvolvimento do país – ocorrem em um ritmo incompatível com o avanço dos outros Brics e do resto do mundo.
O Franchising, por sua vez, é um sistema comprovadamente eficaz e seguro. Ao mesmo tempo que representa para o franqueador a expansão e o fortalecimento de sua marca por meio da contribuição de terceiros, o sistema de Franchising garante ao franqueado o direito de usufruir de um modelo de negócio já testado e aprovado pelo mercado, mitigando o risco enfrentado pelo empreendedor.
Em conclusão, uma economia desacelerada como a nossa não significa necessariamente que o empreendedorismo deva ser deixado de lado. Para os empreendedores conservadores, que têm uma reserva financeira para investir e preferem estar à frente de um negócio de menor risco, empreender via franchising torna-se uma excelente opção.
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Gabriel Belo Lisboa
Administrador de EmpresasAcredita na necessidade de constante atualização e aprofundamento de conhecimentos como principal estratégia para acompanhar um mercado tão dinâmico e mutável quanto o atual. É também entusiasta e aprendiz dos temas Franchising, Marketing Digital e Vendas para Inbound Leads.
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